Este é o primeiro de dois posts do nosso Guia de Precificação para Artesãs, dedicados para que você profissionalize a precificação do seu artesanato e, se for do seu interesse, formalize corretamente o seu ateliê.
Muitas artesãs têm seu trabalho de crochê, tricô e outros, como uma fonte de renda extra. Isso é ótimo, porque se dedicar a uma atividade artística traz diversos benefícios e claro, se puder vir acompanhada de um dinheirinho, melhor ainda.
No entanto, o hobby pode começar a virar trabalho quando você atinge muitas vendas, ou você pode querer profissionalizar seu ateliê desde o início. O problema é que, muitas vezes, as peças não são precificadas corretamente, normalmente sendo vendidas abaixo do preço que deveria ser cobrado. Assim, no fim do mês, você está cansada, vendeu muito, mas não consegue pagar as contas nem do próprio ateliê.
Muitas artesãs têm receio de investigar corretamente quanto devem cobrar pela peça. Pior, muitas cobram abaixo do preço porque acreditam que não conseguirão vender as peças. Bom, muitas vezes não consegue mesmo, mas isso não é porque o preço está errado, mas porque você está tentando vender para pessoas que não são o seu público.
Para ter sucesso, você precisa identificar seu nicho de mercado e, principalmente, ser a primeira a valorizar o seu trabalho. O post de hoje não é sobre marketing, mas se você gostaria de saber mais sobre isso, deixe um comentário nessa postagem pra eu saber!
Muitas artesãs têm receio de investigar corretamente quanto devem cobrar pela peça. Pior, muitas cobram abaixo do preço porque acreditam que não conseguirão vender as peças. Bom, muitas vezes não consegue mesmo, mas isso não é porque o preço está errado, mas porque você está tentando vender para pessoas que não são o seu público.
Para ter sucesso, você precisa identificar seu nicho de mercado e, principalmente, ser a primeira a valorizar o seu trabalho. O post de hoje não é sobre marketing, mas se você gostaria de saber mais sobre isso, deixe um comentário nessa postagem pra eu saber!
Guia de precificação para artesãs: saiba a diferença entre preço e valor
É imprescindível saber a diferença entre o preço do seu produto e o valor que ele tem no mercado. O preço simplesmente é a soma de todos os custos que você tem ao confeccionar uma peça. Tem custo fixo, custo variável, custo de matéria prima. No próximo post nós vamos aprender sobre cada um deles.
Já o valor pode incluir diversos fatores. Valor sentimental, valor pelo status, valor pela qualidade. Inúmeras razões podem levar uma pessoa a comprar uma peça feita à mão. O nosso papel então passa a ser, além de fabricar as peças, investir naqueles fatores que irão agregar valor ao produto final.
5 dicas para começar a valorizar o seu trabalho HOJE
Muitas coisas você pode fazer para agregar valor aos seus produtos. Hoje vou indicar 5 dicas quais eu acho mais importantes atualmente:
- Utilizar matéria prima de qualidade.
- Investir no marketing: seja com cartão de visita, site ou blog, redes sociais, loja online. Você não precisa estar em todos logo no início. Escolha um e invista!
- Investir no seu posicionamento online: teve post aqui falando sobre como fazer paleta de cores para identidade visual.
- Aproveitar tendências de mercado como datas comemorativas, por exemplo.
- Entender qual é o seu público alvo e suas demandas.
Se você quiser mais detalhes sobre cada um desses pontos, deixe aqui nos comentários. Em qual deles você vai começar a investir hoje?
Não deixe de ver o segundo post dessa série clicando aqui. Lá tem uma explicação bem completa de como calcular o preço final do seu produto, já com o lucro final. Para fechar o Guia de Precificação para Artesãs, eu também preparei uma planilha bem especial caso você não tenha facilidade com os números. Super fácil de usar, basta ter acesso a um computador com Excel.